TIC A GERAÇÃO VIRTUAL


          O uso da internet na educação vem sendo nos últimos anos objeto de interesse de vários profissionais da área. O desenvolvimento dessa nova realidade para maximizar o desempenho do aluno diante dessa perspectiva  de ensino(virtual), vem proporcionando alguns resultados positivos como é o caso citado no texto da revista veja : O computador não educa, ensina. Logo no início, o texto traz um exemplo que ocorreu na escola estadual Luciana de Abreu, em Porto Alegre, onde uma aluna da 6ª série do ensino fundamental reforça a idéia da nova ferramenta de ensino, mostrando  ao falar que através da internet pode-se alcançar novos horizontes na escola e em casa.
         Os computadores fora da sala de aula tornou-se para grande parte da população uma ferramenta muito importante na vida de muitos profissionais, além disso dispõe de uma grande capacidade de formar redes. Essa máquina passa a facilitar projetos de pesquisas, troca de idéias e muito mais, isso ocorre em intervalos de tempo bem pequenos e alcançando várias fronteiras geográficas. Os estudos destacam efeitos positivos das comunidades virtuais. “Primeiro, elas abrem uma nova dimensão ao exercício intelectual, na qual as crianças são incentivadas a desenvolver rapidez de raciocínio para dar respostas on-line e a expor idéias diante de centenas de colegas virtuais. O segundo fato positivo é que as redes ensinam a trabalhar em equipe. "Aprender a produzir em rede é um pré-requisito às crianças do século XXI", resume José Armando Valente, do núcleo de informática aplicada à educação da Unicamp”. (Texto da revista veja). De fato toda essa interpretação ocorre em escolas de países mais desenvolvidos, não generalizando, onde os alunos entendem e usam a internet como um meio para tentar obter mais conhecimento, como é o caso do Japão.
        Já no Brasil, a maioria das experiências realizadas nas escolas públicas realmente é desoladora. ”A antropóloga americana Juliane Remold dedicou dois anos à observação de trinta escolas brasileiras equipadas com computador e traçou um cenário desolador. A metade das máquinas acumulava pó nos laboratórios porque careciam de manutenção ou eram ignoradas pelos professores, que muitas vezes não sabiam sequer ligar o equipamento. O restante dos computadores, mesmo em uso, servia apenas às burocráticas aulas de informática”. (texto da veja). A grande maioria dos alunos de escolas públicas apresenta a internet como passa tempo, não conseguindo enxergá-la como uma nova ferramenta e fonte de conhecimento. Mas, a negligência não é só por parte dos alunos, os professores mal capacitados apresentam sua parcela de culpa na orientação desses alunos.
          Existem vários exemplos de escolas brasileiras que os próprios diretores não sabem se quer ligar um computador, estes exemplos são realmente um atraso para a educação nessa nova perspectiva. Para orientar essa grande quantidade de alunos que ainda não enxergaram a internet como fonte de conhecimento é preciso, primeiro, criar um programa que venha trazer a renovação dos professores diante dessa tecnologia.